Domingo, 04 de novembro de 2007.
De férias. Praia, chuva e uma saudade.
Sentimento de perda. Sentimento de impotência total perante a vida que me cerca.
Toca o telefone, no exato momento em que eu estava escrevendo uma mensagem de adeus.
Adeus a um amigo poeta que se cansou de tudo e subiu às nuvens num vôo rumo ao infinito. Gaivota voa por montanhas e nuvens, à procura de novo ninho.
Outro amigo, este o mais querido amigo, irmão, confidente, irreverente, cansou desta vida e rumou, como o outro, para o infinito nas asas das nuvens densas que pairavam àquela altura. Nada mais tinha a fazer neste plano.
Momento do saber. Ele se foi e estava só no momento da partida. Entes invisíveis a este plano devem tê-lo ajudado neste parto, neste túnel que leva a um plano superior.
Aqui chegamos sós e daqui sozinhos iremos.
Madrugadas virão e não mais poderei ter em meus ouvidos o som de sua voz a confidenciar suas peripécias diárias. Madrugada, eu não terei mais o ombro, ouvido amigo, para confidenciar as minhas travessuras do dia, as minhas agruras do estar só num quarto que escolhi para meu ninho de descanso e reflexão.
Ambos se foram e não pudemos ter a chance de nos dizer adeus.
Adeus é palavra definitiva de nunca mais.
Adeus é palavra de tristeza de saber de ida e nunca de volta.
Adeus é sentimento de vazio e perda de parte de si mesmo.
Adeus é morte sem enterro.
Adeus é para sempre ausente.
Adeus é nunca mais sentir o seu gesto, o seu perfume, o seu sorriso, o seu olhar, o tom grave da sua voz ao dizer segredos de hotelaria.
De ambos guardo o saber que existiram e que estão, como outros, sentados num banquinho no ventrículo esquerdo do meu coração. Por suas crenças, espero que tenham alcançado o entendimento que a vida continua em outro plano menos denso, mais elevado e de aprendizado superior.
Eu tive dois amigos..... que resolveram viajar.
Eu tenho dois amigos que tomaram o rumo do infinito e viraram estrelas no céu do atlântico.
Sentimento de perda. Sentimento de impotência total perante a vida que me cerca.
Toca o telefone, no exato momento em que eu estava escrevendo uma mensagem de adeus.
Adeus a um amigo poeta que se cansou de tudo e subiu às nuvens num vôo rumo ao infinito. Gaivota voa por montanhas e nuvens, à procura de novo ninho.
Outro amigo, este o mais querido amigo, irmão, confidente, irreverente, cansou desta vida e rumou, como o outro, para o infinito nas asas das nuvens densas que pairavam àquela altura. Nada mais tinha a fazer neste plano.
Momento do saber. Ele se foi e estava só no momento da partida. Entes invisíveis a este plano devem tê-lo ajudado neste parto, neste túnel que leva a um plano superior.
Aqui chegamos sós e daqui sozinhos iremos.
Madrugadas virão e não mais poderei ter em meus ouvidos o som de sua voz a confidenciar suas peripécias diárias. Madrugada, eu não terei mais o ombro, ouvido amigo, para confidenciar as minhas travessuras do dia, as minhas agruras do estar só num quarto que escolhi para meu ninho de descanso e reflexão.
Ambos se foram e não pudemos ter a chance de nos dizer adeus.
Adeus é palavra definitiva de nunca mais.
Adeus é palavra de tristeza de saber de ida e nunca de volta.
Adeus é sentimento de vazio e perda de parte de si mesmo.
Adeus é morte sem enterro.
Adeus é para sempre ausente.
Adeus é nunca mais sentir o seu gesto, o seu perfume, o seu sorriso, o seu olhar, o tom grave da sua voz ao dizer segredos de hotelaria.
De ambos guardo o saber que existiram e que estão, como outros, sentados num banquinho no ventrículo esquerdo do meu coração. Por suas crenças, espero que tenham alcançado o entendimento que a vida continua em outro plano menos denso, mais elevado e de aprendizado superior.
Eu tive dois amigos..... que resolveram viajar.
Eu tenho dois amigos que tomaram o rumo do infinito e viraram estrelas no céu do atlântico.
Um comentário:
Ola, belo texto, olha, pesquei essa foto para um texto meu no meu blog, viu? Eu citei a fonte. Se tiver problemas me fale que retiro. Obrigado.
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